Você é o que acredita ser: veja como os pensamentos criam a sua realidade
Tudo o que conhecemos como realidade começa em nossa mente. Ela é a árvore realizadora dos desejos, é quem cria todas as boas e más situações que enfrentamos em nossa vida –mesmo que a princípio seja difícil compreender essa lei, porque parece impossível que criemos algumas passagens ruins.
Por isso, venho insistindo em dizer que a menos que conheçamos profundamente a mecânica da mente, a ponto de usar o seu potencial para criar o que realmente queremos e conduzirmos nosso próprio destino, estaremos a mercê de impulsos inconscientes criadores de situações negativas.
A criação da realidade pela mente acontece por meio de pensamentos, palavras, sentimentos e ações. Ao pensar em determinadas situações é como se você desse vida àquela realidade.
A questão é: você já examinou com cuidado os seus pensamentos? Você sabe de qual lugar eles surgem? Quem em você pensa o que pensa? É importante compreender que, se os seus pensamentos e consequentemente suas palavras, sentimentos e ações, surgem de núcleos inconscientes, você fica refém dessas criações, preso em um ciclo de repetições negativas que precisa ser bem cuidado.
Hoje quero convidá-lo mais uma vez a se aprofundar nessa aventura da auto-investigação em busca da origem dos seus pensamentos para que possa tomar as rédeas da sua mente e da sua vida.
Vamos supor que, de tempos em tempos, surjam pensamentos que dizem que você vai bater o carro ou que vai ser demitido de seu emprego. Você até nota que esses pensamentos passam por você com certa frequência, mas não tem ideia do que fazer com eles, ainda não pode detê-los.
Entenda que todo pensamento que se repete, todo pensamento compulsivo, traz consigo um desejo inconsciente de que seja realizado. Em outras palavras, todo pensamento negativo traz consigo um desejo inconsciente pelo mal. E se o desejo é inconsciente significa que possivelmente você nem imagina que ele exista aí dentro e segue manifestando sofrimento em sua vida sem nem se dar conta. Nesse caso, você terá que começar a se questionar, buscando trazer o que está na sombra para a superfície.
Experimente se fazer as perguntas abaixo:
- "Quem em mim quer se machucar?"
- "Quem quer bater o carro ou ser demitido?"
- "Por quê?"
- "Para quê, com que finalidade?"
Ao perguntar com sinceridade, você vai ter a chance de encontrar algumas respostas e começar a fazer relações de causa e efeito bastante esclarecedoras. Poderá perceber que existe um eu sofredor dentro de si, capaz de criar uma realidade bastante destruidora e que lhe rouba a chance de ser feliz de verdade.
Ao iniciar esse processo, você pode achar que está em um grande labirinto sem saída, mas eu garanto que isso não é verdade. Ao insistir na prática de auto-observação você começará a experimentar uma nova realidade e, pouco a pouco, será capaz de se desidentificar dessa mente compulsiva e dessas partes destruidoras da própria personalidade.
E ao deixar de criar uma realidade negativa, você transformará, também, o mundo em que vivemos hoje, já que ele é apenas um reflexo da somatória das realidades de cada indivíduo, de cada um de nós.
De qualquer forma, as coisas não acontecem da noite para o dia. Temos que dar conta do que já plantamos, das sementes de desamor que andamos cultivando por tanto tempo. Então, firmeza no amor. Não desista do jogo, porque a vida é uma oportunidade rara e, se você está aqui nesse momento, é porque tem com o que contribuir.
Aos poucos, vamos saindo do estado de vítima que acusa os outros pelas próprias misérias e assumindo autorresponsabilidade por cada episódio de nossas vidas. Aos poucos, vamos nos desidentificando do sofrimento e trazendo nossa consciência para o momento presente, onde só há bem-aventurança –basta relaxar e aquietar a mente para começar a perceber isso.
Que o amor e a sabedoria iluminem seu caminho.
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